UNE EXPLICATION? / ¿UNA EXPLICACIÓN? / EINE ERKLÄRUNG? / UNA SPIEGAZIONE? / AN EXPLANATION? / UMA EXPLICAÇÂO?
UNE EXPLICATION? Comentaire Eleison CCLXXXII Quelqu’un que je connais m’a fait parvenir une circulaire du Quartier Général (QG) envoyée à tous les Supérieurs de la FSPX qui donne une explication officielle de cinq remarques du Supérieur Général (SG) de la FSPX qui seraient susceptibles de provoquer de l’inquiétude, et cette personne m’a demandé mon avis. Je pense sincèrement que les Supérieurs de la FSPX peuvent rester aussi inquiets qu’avant. Très brièvement, voici pourquoi: -- Kyrie eleison | ¿UNA EXPLICACIÓN? Comentario Eleison CCLXXXII General (CG) de la FSPX, dando una explicación oficial de cinco afirmaciones del Superior General (SG) de la FSPX que provocaban inquietud, y este conocido me pidió mi opinión. Pienso sinceramente que los Superiores de la FSPX pueden seguir tan inquietos como antes. Muy brevemente, hé aquí el por que: -- Primero, en Austria en el mes de Mayo, el SG dijo que la FSPX tenía necesidad de replantearse sus relaciones con Roma. El CG explica que esto no presentaba ningún cambio en la posición de la FSPX frente a la Nueva Roma, sino sencillamente una llamada a los miembros de la FSPX a reconocer que no todo lo que dicen los Nuevos Romanos es desatino. Sin embargo, los sacerdotes que escucharon las propias palabras del SG en Austria entendieron que el SG quería decir lo mismo que lo que había escrito en la revista interna de la Fraternidad (Cor unum) del mes de Marzo, a saber que la “nueva situación” en la Iglesia nos “obliga a tomar de nuestra parte una nueva posición para con la Iglesia oficial”, ya que desde el 2006 “hemos sido testigos de una evolución en la Iglesia”. ¿Tendrá el CG una explicación para estas palabras escritas por el SG? Segundo, en esta misma ocasión SG habría dicho que el eventual acuerdo con Roma significaría que cada capilla de menos de tres años de antigüedad tendría que ser demolida. El CG explica que de hecho el SG dijo que donde la FSPX había celebrado la Misa por más de tres años, se podría establecer una capilla. Sin embargo, el SG ha dicho también que ahí donde la FSPX había ejercido su ministerio por menos de tres años, podría continuar su ministerio en privado, lo que implica que todos los edificios públicos en esta situación deben ser por lo menos abandonados. Tercero, en CNS, siempre en el mes de Mayo, el SG habló de la libertad religiosa como siendo “muy, muy limitada”. El CG explica que el SG estaba hablando de la “verdadera libertad religiosa”, es decir tal como la Iglesia lo ha siempre enseñado, a saber, el derecho limitado a la religión católica. Sin embargo, las palabras auténticas del SG en CNS no pueden ser más claras y son fáciles de verificar por cualquiera en Internet: “El Concilio presentaba una libertad religiosa que de hecho era una muy, muy limitada -- muy limitada”. ¿No debería el CG proveer una segunda explicación para probar que su primera explicación no era, en el mejor de los casos, una equivocación? Cuarto, en Ecône en Septiembre, el SG admitió que se había equivocado en sus tratativas con Roma. El CG explica que el error fue solamente sobre un “punto muy preciso y limitado”, a saber si, sí o no, el Papa insistiría en que la Fraternidad acepte el Concilio. Sin embargo, esta insistencia sobre el Concilio (a la vez que sobre la nueva Misa) constituye lo esencial de la confrontación entre la FSPX y la Nueva Roma. ¿Acaso la explicación del CG no es equivalente a decir que la rajadura hecha por el témpano en el flanco del Titanic fue una rajadura muy precisa y limitada? Quinto, hace unos años, el SG dijo que los textos del Concilio son “95% aceptables”. El CG explica que el SG estaba hablando de la letra y no del espíritu de los textos. Sin embargo, ¿qué madre dará a sus hijos cualquier pedazo de un pastel del cual ella sabe que 5% está envenenado? Es cierto que ella teóricamente podría dar cualquier pedazo del 95% no envenenado, pero, en la práctica, ¿no tendría ella miedo del espíritu envenenado amenazando todas las partes del pastel? En conclusión, si la crisis de esta primavera y de este verano de la FSPX hubiera provocado mi inquietud acerca de la competencia y honradez del SG y de su CG, me temo que después de esta explicación de estas cinco afirmaciones, yo todavía seguiría con mi inquietud. Que Dios sea con ellos, porque tienen una responsabilidad de enormes proporciones. Kyrie eleison |
EINE ERKLÄRUNG? Eleison kommentare CCLXXXII Ein Bekannter von mir gab mir kürzlich in Kopie die offizielle Erklärung der Bruderschaft, welche das Generalhaus an alle Bruderschaftsoberen versandt hatte, um fünf möglicherweise beunruhigende Äußerungen des Generaloberen zu rechtfertigen. Weil der Bekannte nach meiner Einschätzung fragte, sage ich ehrlicherweise, daß die Bruderschaftsoberen nach wie vor beunruhigt sein dürften. Meine Begründung in kurzen Zügen: -- Kirie Eleison | UNA SPIEGAZIONE? Comentario Eleison CCLXXXI Una conoscenza mia mi ha mandato di recente una copia di una circolare inviata a certi sacerdoti della FSSPX dal quartier generale (QG) della stessa, contenente una spiegazione ufficiale di cinque osservazioni possibilmente preoccupanti del Superiore Generale (SG) della FSSPX. La conoscenza ha chiesto il mio parere. Onestamente, io penso che i sacerdoti della FSSPX dovrebbero essere non meno turbati. Molto brevemente, ecco i perché:- Kirie Eleison
|
AN EXPLANATION? Eleison Comments CCLXXXII An acquaintance sent to me recently a copy circularized to all SSPX priests by SSPX Headquarters (HQ) of an official explanation of five possibly troubling remarks of the SSPX’s Superior General (SG), and this person asked for my opinion. I honestly think that Superiors of the SSPX might be as troubled as before. Very briefly, here is why:-- Kyrie eleison. | UMA EXPLICAÇÂO? Comentários Eleison CCLXXXII Um conhecido da Fraternidade São Pio X enviou-me recentemente uma cópia distribuída aos Superiores da FSSPX pelo Quartel General da FSSPX (QG) de uma explicação oficial de cinco possíveis observações preocupantes do Superior Geral da Fraternidade São Pio X (SG), e essa pessoa pediu a minha opinião. Sinceramente, acho que os superiores da FSSPX ainda devem estar tão perturbados quanto estavam antes. Muito resumidamente, aqui está o porquê: Em primeiro lugar, na Áustria, em maio, o SG disse que a FSSPX precisava repensar suas relações com Roma. O QG explica que isso não era uma mudança de posição da FSSPX sobre a Nova Roma, mas apenas um chamado aos membros da FSSPX para reconhecer que nem tudo o que é dito pelos Novos Romanos é um absurdo. No entanto, os padres que ouviram as palavras originais na Áustria entenderam que o SG quis dizer o mesmo que o que ele havia escrito na revista da Sociedade de março passado (Cor Unum), ou seja, que a “nova situação” na Igreja “requer que nós tomemos uma nova posição em relação à Igreja oficial”, porque desde 2006 “temos assistido a um desenvolvimento na Igreja”. Será que o QG tem uma explicação para estas palavras escritas pelo SG? Em segundo lugar, na mesma ocasião foi dito que o SG disse que o potencial acordo com Roma significaria que cada capela com menos de três anos seria derrubada. O QG explica que na verdade o SG disse que onde a FSSPX tinha rezado a Missa por mais de três anos, uma capela poderia ser criada. No entanto, o SG disse também que onde quer que a FSSPX tenha ministrado por menos de três anos, poderia continuar o seu ministério em privado, o que implica que todos os edifícios públicos devem ser abandonados. Em terceiro lugar, no Catholic News Service, também em maio, o SG falou da liberdade religiosa sendo “muito, muito limitada”. O QG explica que o SG estava falando da “verdadeira liberdade religiosa”, isto é, a que a Igreja sempre ensinou, a saber, o direito limitado à religião católica. No entanto as palavras originais do SG no CNS são tão claras quanto podem ser, e verificáveis por qualquer pessoa com acesso à Internet: “O Concílio estava apresentando uma liberdade religiosa, que era na verdade muito, muito limitada - muito limitada.” O QG precisa fornecer aqui uma segunda explicação para provar que a sua primeira explicação não era, na melhor das hipóteses, um erro? Em quarto lugar, em Ecône, em setembro, o SG admitiu que estava errado em suas relações com Roma. O QG explica que o erro foi apenas em um “ponto muito preciso e limitado”, isto é, se o Papa iria insistir ou não para a FSSPX aceitar o Concílio. No entanto, a insistência sobre o Concílio (junto com a Missa Nova) é todo o pomo da discórdia entre a FSSPX e a Nova Roma. Esta explicação do QG não é como dizer que o corte feito pelo iceberg na lateral do Titanic foi um corte muito preciso e limitado? Em quinto lugar, anos atrás o SG disse que os textos do Concílio são “95% aceitáveis”. O QG explica que ele estava falando da letra e não do espírito dos textos. No entanto, qual mãe vai dar aos seus filhos qualquer parte de um bolo que ela sabe estar 5% envenenado? É verdade que ela poderia, em teoria, dar-lhes qualquer parte dos 95% não envenenados, mas na prática, será que ela não teria medo do espírito do envenenamento por trás de todas as partes do bolo? Concluindo, a crise da FSSPX desta primavera e verão me fez pensar sobre a competência e honestidade do SG e seu QG, e temo que depois desta explicação de cinco citações eu ainda permaneça pensativo. Que Deus esteja com eles, porque eles têm uma responsabilidade assustadora. Kyrie eleison Tradução: Mosteiro da Santa Cruz |